Cobrança Extrajudicial: o que é e o que fazer?
Se deparar com uma cobrança pode ser desconfortável, mas entender como ela funciona é essencial para lidar da melhor maneira com a situação.
Entre as opções disponíveis para resolver pendências financeiras, a cobrança extrajudicial se destaca por ser uma forma mais rápida e amigável de negociar dívidas sem envolver processos judiciais.
Neste texto, você vai aprender o que é a cobrança extrajudicial, como ela funciona e o que fazer caso receba uma notificação. Continue lendo e entenda tudo!
O que é cobrança extrajudicial?
A cobrança extrajudicial é uma forma de resolver dívidas fora do ambiente judicial, ou seja, sem a necessidade de entrar com um processo na justiça.
Ela acontece quando o credor tenta entrar em contato diretamente com o devedor para negociar o pagamento da dívida de forma amigável.
É uma abordagem que busca facilitar o acordo, oferecendo uma chance de regularizar a situação antes que sejam tomadas medidas mais drásticas, como a inclusão do nome em cadastros de inadimplência ou a abertura de uma ação judicial.
Esse tipo de cobrança traz vantagens tanto para o credor quanto para o devedor.
Para o credor, evita os custos e a demora de um processo judicial. Para o devedor, oferece a oportunidade de negociar condições mais flexíveis de pagamento, sem que a situação se complique.
Muitas vezes, o devedor pode conseguir prazos maiores, descontos ou opções de parcelamento que facilitem o pagamento da dívida.
Como funciona uma cobrança extrajudicial?
O processo de cobrança extrajudicial geralmente começa quando o credor identifica que uma dívida não foi quitada no prazo combinado.
A partir disso, o credor inicia tentativas de contato, que podem ser feitas de várias maneiras, como por telefone, e-mail, carta ou até mesmo mensagens por aplicativos.
O objetivo é estabelecer um diálogo direto e buscar um acordo que permita a regularização da dívida.
Caso o devedor não responda ou não consiga regularizar a dívida, as comunicações podem se tornar mais frequentes e estruturadas, sempre mantendo o caráter amigável.
Durante o processo, o credor pode propor alternativas de pagamento, como prorrogação de prazo, renegociação da dívida ou a oferta de descontos para o pagamento à vista.
É importante destacar que, mesmo sendo extrajudicial, essa cobrança segue regras claras e não pode ser feita de forma abusiva.
As comunicações devem ser respeitosas, e o devedor tem o direito de ser informado de todos os detalhes da dívida, incluindo valores, prazos e possíveis encargos.
O que fazer quando se recebe uma notificação de cobrança extrajudicial?
Ao receber uma notificação de cobrança extrajudicial, o primeiro passo é manter a calma e não ignorar a situação.
Esse é um momento importante para avaliar a sua situação financeira e agir de forma planejada. Siga este passo a passo:
• Analise a notificação com atenção: verifique todas as informações presentes no documento, como o valor da dívida, o credor e as condições de pagamento. Confirme se a cobrança está correta e se realmente se refere a uma dívida sua. Se houver dúvidas sobre o valor ou a origem da dívida, entre em contato através dos canais oficiais do credor para esclarecer;
• Organize suas finanças: antes de responder, é importante entender suas condições financeiras atuais. Avalie quanto você pode pagar e se será necessário negociar prazos ou descontos. Quanto mais claro estiver sobre sua situação, melhor será sua capacidade de propor soluções viáveis;
• Entre em contato com o credor: não deixe o prazo da notificação passar. Entre em contato com o credor o quanto antes para discutir opções de pagamento. Muitas vezes, eles estão dispostos a negociar prazos, parcelamentos e até mesmo descontos sobre o valor total da dívida;
• Negocie condições que caibam no seu bolso: ao iniciar o diálogo com o credor, tente sempre buscar uma solução que seja viável para o seu orçamento. Se for possível, busque acordos com descontos ou prazos mais longos que permitam uma quitação mais tranquila.
Qual o prazo para responder uma cobrança extrajudicial?
O prazo para responder uma cobrança extrajudicial pode variar de acordo com a política do credor e o tipo de notificação recebida.
Geralmente, o documento enviado especifica um período para que o devedor entre em contato e negocie a dívida — esse prazo costuma ser de 10 a 15 dias. No entanto, isso pode mudar dependendo do credor ou da negociação em questão.
O ideal é não esperar o prazo final para tomar providências. Quanto antes você responder, maiores serão as chances de conseguir melhores condições de pagamento, como descontos ou parcelamentos.
Além disso, agir rapidamente demonstra boa-fé e pode evitar que seu nome seja registrado em órgãos de proteção ao crédito, como o SPC Brasil.
Além disso, se você não respeitar o prazo indicado na notificação, o credor pode decidir tomar outras medidas, como iniciar uma ação judicial.
Por isso, se você está com dificuldades para resolver a situação no período determinado, entre em contato com o credor e tente renegociar o prazo, mostrando que está disposto a resolver o débito de outras formas.
Lembre-se: a rapidez na resposta faz toda a diferença para evitar consequências mais graves e, em muitos casos, permite resolver a questão de forma mais favorável.
O que acontece se não pagar uma cobrança extrajudicial?
Ignorar uma cobrança extrajudicial pode trazer várias consequências, e o problema tende a crescer com o tempo.
Como mencionamos, a primeira consequência mais comum é a inclusão do seu nome em órgãos como o SPC Brasil.
Isso pode impactar diretamente o seu histórico de crédito, dificultando a aprovação de financiamentos, empréstimos e até a contratação de serviços, como internet ou planos de telefonia.
Além disso, caso não tenha sucesso, o credor pode decidir que é hora de tomar medidas mais drásticas, como recorrer à justiça.
Nesse caso, a dívida pode se transformar num processo judicial, com possíveis bloqueios de bens ou contas bancárias para garantir o pagamento.
Vale lembrar que, ao chegar nessa etapa, os custos podem aumentar, com juros, multas e taxas judiciais, tornando a dívida ainda maior.
Cobrança extrajudicial prescreve?
Sim, a cobrança extrajudicial prescreve, assim como outros tipos de dívida. A prescrição é o prazo máximo que o credor tem para buscar o pagamento de uma dívida, seja de forma amigável (extrajudicial) ou judicial.
No Brasil, o prazo de prescrição varia conforme o tipo de dívida, mas em geral é de cinco anos, contados a partir da data do vencimento da dívida.
No entanto, é importante destacar que a prescrição não significa o fim da dívida. Mesmo após esse período, o credor pode continuar tentando cobrar de forma amigável e o nome do devedor pode permanecer em cadastros de inadimplentes.
A prescrição apenas impede que o credor busque o pagamento por meios judiciais. Por isso, é sempre melhor negociar e resolver o problema o quanto antes, evitando surpresas desagradáveis no futuro.
Como evitar uma cobrança extrajudicial?
A melhor maneira de evitar uma cobrança extrajudicial é manter as suas finanças sob controle e, principalmente, não deixar que as dívidas se acumulem.
Uma dica prática é sempre revisar seus compromissos financeiros antes de assumir novos gastos, garantindo que eles estejam dentro do seu orçamento.
Se perceber que a situação está saindo do controle, o ideal é procurar o credor e tentar uma renegociação logo no início.
Além disso, manter um bom relacionamento com as empresas com as quais você tem contratos é essencial. Muitas vezes, credores estão dispostos a oferecer condições especiais de pagamento para evitar a inadimplência.
O diálogo é o melhor caminho para evitar que uma dívida se transforme num problema maior.
Outra forma de se prevenir é manter um bom controle financeiro, monitorando regularmente seu Score de Crédito e também evitando contrair novas dívidas.
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Essas soluções otimizam tempo e reduzem os custos, além de melhorar o relacionamento com o cliente, que tem mais flexibilidade para quitar suas dívidas.
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